Alice Vieira

Alice de Jesus Vieira Vassalo Pereira da Fonseca[1] (Lisboa, 1943ko martxoaren 20a) idazle eta kazetari portugaldarra da.

Alice Vieira

Bizitza
JaiotzaLisboa, 1943ko martxoaren 20a (81 urte)
Herrialdea Portugal
Hezkuntza
HeziketaLisboako Unibertsitatea
Hizkuntzakportugesa
Jarduerak
Jarduerakidazlea, kazetaria eta haur literatura idazlea
Lan nabarmenak
Jasotako sariak

Bizitza

Lisboan jaio zen 1943an[2] eta urrutiko senideen familian hazi zen[3]. Gaztetatik, kazetaritzaz interesatzen hasi zen, O Almonda, Diário Popular eta Diário de Notícias egunkariekin kolaboratu zuen, eta gero Diário de Lisboa egunkariarekin, non bere senarra izango zen Mário Castrim ere lan egiten zuen[3][4]. Castrim ekin maitasun harremana hasi ondoren, Diário Popular egunkarira joan zen lan egitera interes-gatazka ekiditeko[5]. Bi seme-alaba ditu, Catarina eta André[6].

1961ean Lisboako Unibertsitateko Filologia Fakultatean sartu zen[4]. 1965ean graduatu zen, Henrik Ibsen eta George Bernard Shawen antzezlanei buruzko gradu amaierako lan batekin[4].

1966an Parisera joan zen bizitzera (bertan bizi zen bere lehengusina, Maria Lamas idazle eta kazetaria). 1971n Lisboara itzuli zen[3].

1979an, Rosa, Minha Irmã Rosa liburua argitaratu zuen[6]. 1994an Gulbenkian Sari Handiaren sariduna izan zen[6]. Andersen sarirako eta Astrid Lindgren sarirako izendatu zuten[6].

1997ko martxoaren 7an, Merezimendu Saria eman zioten, eta 2020ko azaroaren 17an, Hezkuntza Publikoaren Saria[7].

Alice Vieiraren lanak aleman, bulgariera, errusiera, frantses, galego, gaztelania, hungariera, italiera, katalana, koreera, nederlandera, serbokroaziera eta txinerara itzuli dira[6].

Lanak
Haur eta gazte literatura
  • Rosa, Minha Irmã Rosa, 1979.
  • Paulina ao Piano, 1979.
  • Lote 12, 2º Frente, 1980.
  • A Espada do Rei Afonso, 1981.
  • Chocolate à Chuva, 1982.
  • Este Rei que eu Escolhi, 1983.
  • Graças e Desgraças na Corte de El Rei Tadinho, 1984.
  • Águas de Verão, 1985.
  • Flor de Mel, 1986.
  • Viagem à Roda do meu Nome, 1987.
  • Às Dez a Porta Fecha, 1988.
  • A Lua Não Está à Venda, 1988.
  • O que Sabem os Pássaros, 1988.
  • As Árvores que Ninguém Separa, 1988.
  • Um Estranho Barulho de Asas, 1988.
  • O Tempo da Promessa, 1988.
  • Macau: da Lenda à História, 1990.
  • Úrsula, a Maior, 1990.
  • Os Olhos de Ana Marta, 1990.
  • Corre, Corre, Cabacinha, 1991.
  • Um Ladrão debaixo da Cama, 1991.
  • Fita, Pente e Espelho, 1991.
  • A Adivinha do Rei, 1991.
  • Promontório da Lua, 1991.
  • Leandro, Rei da Helíria, 1992.
  • Periquinho e Periquinha, 1992.
  • Maria das Silvas, 1992.
  • As Três Fiandeiras, 1993.
  • A Bela Moura, 1993.
  • O Pássaro Verde, 1994.
  • Eu Bem Vi Nascer o Sol, 1994.
  • Se Perguntarem por mim, Digam que Voei, 1997.
  • Um Fio de Fumo nos Confins do Mar, 1999.
  • Trisavó de pistola à cinta e outras histórias, 2001.
  • Livro com Cheiro a Chocolate, 2005.
  • Livro com Cheiro a Morango, 2006.
  • Livro com Cheiro a Baunilha, 2007.
  • O meu Primeiro Álbum de Poesia, 2007.
  • A Vida nas Palavras de Inês Tavares, 2008.
  • Livro com Cheiro a Caramelo, 2008.
  • A Charada da Bicharada, 2008.
  • Contos de Grimm Para Meninos Valentes, 2009.
  • A Que Sabe Esta História?, 2009.
  • Livro com Cheiro a Canela, 2009.
  • Contos de Andersen para Crianças Sem Medo, 2010.
  • Meia Hora Para Mudar a Minha Vida, 2010.
  • Livro com Cheiro a Banana, 2010.
  • A Arca do Tesouro, 2010.
  • Contos de Perrault para Crianças Aventureiras, 2011.
  • Histórias da Bíblia, 2012.
  • Expressões com História, 2012.
  • A velha caixa; A bela moura, 2014.
  • Diário de Um Adolescente na Lisboa de 1910, 2016.
  • A Sopa da Pedra/Um Ladrão Debaixo da Cama, 2018.
  • Lindo, lindíssimo, 2019.
Prosa
  • Praias de Portugal, 1997.
  • Esta Lisboa, 1999.
  • Bica Escaldada, 2004.
  • Pezinhos de Coentrada, 2006.
  • Tejo, 2008.
  • O Que se Leva Desta Vida, 2011.
  • Os Profetas, 2011.
  • O Mundo de Enid Blyton, 2012.
  • O Livro da Avó Alice, 2012.
  • Só Duas Coisas Que, Entre Tantas, Me Afligiram, 2017.
Olerkigintza
  • De Estarmos Vivos, 1964.
  • Dois Corpos Tombando na Água, 2007.
  • O Que Dói às Aves, 2009.
  • Os Armários da Noite, 2013.
  • Olha-Me Como Quem Chove, 2018.

Erreferentziak
  1. (Portugesez) «Alice Vieira» Arquivo de Memória Oral das Profissões da Comunicação 2021-07-24 (Noiz kontsultatua: 2023-07-24).
  2. (Portugesez) «Alice Vieira já fez as pazes com as origens ribatejanas» O Mirante 2017-03-12 jatorrizkotik artxibatua (artxibatze data: 2023-02-06) (Noiz kontsultatua: 2023-07-24).
  3. (Portugesez) Freitas Ferreira, Paula. «"Existem mulheres sem instinto maternal. A minha mãe não tinha nenhum"» Diário de Notícias 2018-08-03 jatorrizkotik artxibatua (artxibatze data: 2023-02-06) (Noiz kontsultatua: 2023-07-24).
  4. (Portugesez) «Alice Vieira» Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa 2018-08-03 jatorrizkotik artxibatua (artxibatze data: 2023-02-06) (Noiz kontsultatua: 2023-07-24).
  5. (Portugesez) Pimenta, Rita. «Alice (Vieira) a falar de Mário (Castrim)» Letra Pequena 2012-06-20 jatorrizkotik artxibatua (artxibatze data: 2023-02-06) (Noiz kontsultatua: 2023-07-24).
  6. (Portugesez) «Alice Vieira» Biblioteca Municipal de Amares 2021-04-01 jatorrizkotik artxibatua (artxibatze data: 2023-02-06) (Noiz kontsultatua: 2023-07-24).
  7. (Portugesez) «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas» Presidência da República Portuguesa jatorrizkotik artxibatua (artxibatze data: 2020-11-17) (Noiz kontsultatua: 2023-07-24).

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