Rio Ivaí

Der Ivaí ist ein etwa 699 km langer Nebenfluss des Rio Paraná in der Mitte und im Nordwesten des Bundesstaats Paraná in Brasilien.

Rio Ivaí
Mündung des Ivaí (links, braunes Wasser) in den Paraná (rechts, klares Wasser), Blick nach Süden aus Richtung Querência do Norte

Mündung des Ivaí (links, braunes Wasser) in den Paraná (rechts, klares Wasser), Blick nach Süden aus Richtung Querência do Norte

Daten
Lage Bundesstaat Paraná, Brasilien
Flusssystem Rio Paraná
Abfluss über Rio Paraná Rio de la Plata Atlantik
Ursprung Zusammenfluss von Rio dos Patos und Rio São João 20 km nördlich von Prudentópolis
25° 1′ 14″ S, 50° 58′ 24″ W
Quellhöhe 506 m bzw. Ursprung des Rio dos Patos auf 945 m
Mündung in einen Nebenarm des Paraná bei Porto Camargo gegenüber der Ilha dos Bandeirantes, zwischen den Munizipien Icaraíma im Süden und Querência do Norte im Norden.
23° 22′ 21″ S, 53° 46′ 4″ W
Mündungshöhe 234 m Karte 1:50.000 (Blatt Icaraíma, 2753-4)
Höhenunterschied 272 m
Sohlgefälle ca. 0,39 
Länge ca. 699 km (811 km mit Quellfluss Rio dos Patos)
Einzugsgebiet 36.587 km²
Linke Nebenflüsse Rio Belo
Rio Pitanga
Rio Borboleta
Ribeirão Pindauva
Rio da Bulha
Rio Corumbataí
Rio Arurão
Rio Mourão
Rio Claro
Rio Ligeiro
Rio dos Índios
Ribeirão Tapiracuí
Rio das Antas
Córrego 215
Rechte Nebenflüsse Rio Ubazinho
Rio Branco
Rio Alonso
Rio Bom
Ribeirão Cambará
Ribeirão Barbacena
Rio Keller
Ribeirão Marialva
Ribeirão Bandeirantes do Sul
Rio Andira
Rio da Esperançã
Ribeirão Anhumaí
Rio Surucuá
Ribeirão Paranavaí
Ribeirão Lica

Name Ivaí

Der Ursprung des Namens Ivaí liegt in der Tupi-Guarani-Sprache der indigenen Bevölkerung. In Tupí ist es die Aneinanderreihung von ybá = Frucht und y = Fluss. In Guaraní bedeutet es ebenso Fluss der Blume oder Fluss der schönen Frucht.[1]

Geografie

Flusslauf

Flusslandschaft von der PR-317-Brücke zwischen Maringá und Campo Mourao

Der Ivaí ist mit etwa 699 km Länge (bzw. etwa 824 km mit dem etwa 125 km langen Quellfluss Rio dos Patos) der längste Fluss, der vollständig innerhalb von Paraná verläuft. Er entsteht im Munizip Prudentópolis in der Region Centro-Sul des Staates Paraná beim Zusammenfluss des Rio dos Patos mit dem Rio São João etwa 20 km nördlich der Stadt Prudentópolis auf der Zweiten Hochebene von Paraná (Planalto de Ponta Grossa) auf 499 m Meereshöhe.[2]

Quellflüsse (125 km)

Sein Quellfluss Rio dos Patos entspringt am Osthang der Serra da Esperança auf der Hochebene von Ponta Grossa südlich von Prudentópolis auf 945 m Höhe.[3] Seine Länge bis zum Zusammenfluss mit dem São João beträgt 125 km. Bis hier beträgt sein Gefälle 3,53 ‰.

Oberlauf (300 km)

Der Oberlauf erstreckt sich über etwa 300 km bis unterhalb der Mündung des Rio Alonso. Bis zum Pegel Ubá do Sul weist der Ivaí einen Höhenunterschied von 133 m auf einer Strecke von 272 km mit 0,49 ‰ Gefälle auf. Er beendet den Oberlauf mit dem Durchbruch durch die Serra da Esperança und tritt in den Terceiro Planalto Paranaense ein. Hier beträgt der Höhenunterschied auf einer Strecke von 30 km etwa 20 m mit 0,67 ‰ Gefälle.

Mittellauf (230 km)

Vom Durchbruch durch die Serra Geral auf etwa 353 m Höhe erstreckt sich der Mittellauf über 240 km bis Mirador auf 248 m Höhe. Der Ivaí durchschneidet das Basaltgestein mit Ebenen und Tafelbergen, die immer runder werden. Die Stromschnellen, Untiefen und kleinen Wasserfälle sind noch bis in die Nähe von Ivatuba vorhanden. Von diesem Punkt bis Corredeira de Ferro ist die Strecke von kräftigen Stromschnellen wie der Ferro- und der Índio-Stromschnelle mit sanft fließenden Abschnitten dazwischen geprägt.

Unterlauf (170 km)

Im Unterlauf ab Mirador fällt der Ivaí nur noch von 248 m bis 234 m. Der Höhenunterschied in diesem Abschnitt beträgt 16 m und das Gefälle liegt bei ca. 0,009 ‰, sein Lauf ist praktisch frei von Stromschnellen. Die ersten Spuren der Ebene sind in kleinen Schwemmlandterrassen stromaufwärts von Stromschnellen zu beobachten. Flussabwärts bis zur Corredeira de Ferro verbreitert sich die Ebene ein wenig und erreicht eine Breite von 3 bis 5 km. Für weitere 75 km in Richtung Mündung verbreitert sich die Ebene auf eine Breite von 6 bis 10 km. Der Ivaí mündet bei Porto Camargo (Munizip Icaraíma) gegenüber der Ilha dos Bandeirantes in einen Nebenarm des Paraná.[4] Das Munizip Icaraíma befindet sich am Südufer der Mündung des Ivaí, das Munizip Querência do Norte am Nordufer. Bemerkenswert ist die Farbe seines Wassers, das die meiste Zeit des Jahres braun oder rot ist. Beim Zusammenfluss mit dem Paraná bilden sich Wirbel ähnlich denen, die beim Zusammenfluss von Rio Negro und Rio Solimões bei der Bildung des Amazonas, dem Encontro das Águas, auftreten.

Einzugsgebiet und Nebenflüsse

Das Einzugsgebiet umfasst 36.587 km².[5] Das sind rund 18 % der Fläche des Staates Paraná.[6]

Dem Ivaí fließen hunderte Gewässer zu. Größere Flüsse (50 – 216 km) von links sind flussabwärts Rio Belo, Rio Pitanga, Rio Borboleta, Ribeirão Pindauva, Rio da Bulha, Rio Corumbataí, Rio Arurão, Rio Mourão, Rio Claro, Rio Ligeiro, Rio dos Índios, Ribeirão Tapiracui, Rio das Antas und Córrego 215.

Rechte Nebenflüsse sind Rio Ubazinho, Rio Branco, Rio Alonso, Rio Bom, Ribeirão Cambará, Ribeirão Barbacena, Rio Keller, Ribeirão Marialva, Ribeirão Bandeirantes do Sul, Rio Andira, Rio da Esperançã, Ribeirão Anhumaí, Rio Surucuá, Ribeirão Paranavaí und Ribeirão Lica.

Munizipien im Einzugsgebiet

Im Einzugsgebiet des Ivaí liegen 102 Munizipien. Darunter sind nur Maringá, Apucarana und Umuarama Großstädte.[7]

Munizip Fläche innerhalb Ivaí-Becken (km²) Gesamtfläche (km²) Anteil an Gesamtfläche (%) Einwohner innerhalb Ivaí-Becken (IBGE 2004)
Alto Paraná 141 408 35 % 11.284
Amaporã 385 385 100 % 5.018
Apucarana 190 555 34 % 40.423
Arapuã 218 218 100 % 3.719
Ariranha do Ivaí 238 238 100 % 2.638
Barbosa Ferraz 532 532 100 % 11.915
Boa Ventura de São Roque 596 621 96 % 6.540
Bom Sucesso 321 321 100 % 5.689
Borrazópolis 337 337 100 % 8.413
Califórnia 47 142 33 % 695
Cambira 121 164 74 % 6.160
Campo Mourão 735 764 96 % 81.554
Cândido de Abreu 1.515 1.515 100 % 17.352
Cianorte 792 809 98 % 61.097
Cidade Gaúcha 404 404 100 % 10.074
Corumbataí do Sul 170 170 100 % 4.076
Cruzeiro do Oeste 384 782 49 % 16.499
Cruzmaltina 305 305 100 % 3.587
Douradina 420 420 100 % 5.946
Doutor Camargo 118 118 100 % 5.692
Engenheiro Beltrão 469 469 100 % 13.780
Faxinal 714 714 100 % 15.040
Fênix 234 234 100 % 4.408
Floraí 191 191 100 % 5.175
Floresta 162 162 100 % 5.427
Godoy Moreira 133 133 100 % 3.088
Grandes Rios 305 305 100 % 7.474
Guairaçá 189 494 38 % 713
Guamiranga 192 243 79 % 6.408
Guaporema 201 201 100 % 2.220
Guarapuava 555 3.126 18 % 4.827
Icaraíma 432 694 62 % 7.857
Indianópolis 122 122 100 % 4.132
Irati 361 995 36 % 5.781
Iretama 568 568 100 % 9.037
Itambé 244 244 100 % 5.847
Ivaí 424 610 69 % 9.564
Ivaiporã 435 435 100 % 29.767
Ivaté 412 412 100 % 6.863
Ivatuba 95 95 100 % 2.944
Jandaia do Sul 171 188 91 % 19.974
Japurá 167 167 100 % 7.570
Jardim Alegre 411 411 100 % 13.698
Jussara 208 208 100 % 6.429
Kaloré 194 194 100 % 4.262
Lidianópolis 153 153 100 % 3.737
Loanda 422 720 59 % 1.610
Luiziana 692 909 76 % 5.859
Lunardelli 199 199 100 % 4.713
Mamborê 88 783 11 % 675
Mandaguaçu 73 293 25 % 756
Mandaguari 93 336 28 % 10.421
Manoel Ribas 571 571 100 % 13.535
Maria Helena 484 484 100 % 5.330
Marialva 353 475 74 % 19.426
Marilândia do Sul 217 383 57 % 7.692
Maringá 212 486 44 % 187.372
Marumbi 210 210 100 % 4.409
Mato Rico 47 397 12 % 366
Mauá da Serra 20 109 18 % 6.349
Mirador 222 222 100 % 2.584
Nova Aliança do Ivaí 132 132 100 % 1.406
Nova Esperança 227 402 57 % 10.516
Nova Olímpia 136 136 100 % 5.220
Nova Tebas 544 544 100 % 5.315
Novo Itacolomi 161 161 100 % 2.571
Ortigueira 752 2.432 31 % 5.005
Ourizona 175 175 100 % 3.214
Paiçandu 171 171 100 % 35.159
Paraíso do Norte 205 205 100 % 10.182
Paranavaí 420 1.202 35 % 66.453
Peabiru 467 467 100 % 13.141
Pitanga 1.509 1.666 91 % 32.314
Planaltina do Paraná 356 356 100 % 4.093
Presidente Castelo Branco 74 155 47 % 4.044
Prudentópolis 2.312 2.312 100 % 46.003
Querência do Norte 272 1.008 27 % 8.571
Quinta do Sol 326 326 100 % 5.841
Reserva 1.163 1.634 71 % 10.245
Rio Bom 177 177 100 % 3.212
Rio Branco do Ivaí 384 384 100 % 3.498
Roncador 346 741 47 % 2.763
Rondon 551 551 100 % 8.465
Rosário do Ivaí 381 381 100 % 5.262
Santa Cruz de Monte Castelo 408 443 92 % 2.462
Santa Isabel do Ivaí 348 348 100 % 8.884
Santa Maria do Oeste 20 846 2 % 248
Santa Mônica 260 260 100 % 3.196
São Carlos do Ivaí 224 224 100 % 6.382
São João do Ivaí 353 353 100 % 11.417
São Jorge do Ivaí 317 317 100 % 8.787
São Manoel do Paraná 96 96 100 % 1.917
São Pedro do Ivaí 322 322 100 % 9.545
São Tomé 217 217 100 % 5.009
Sarandi 60 104 57 % 37.292
Tamboara 195 195 100 % 4.089
Tapejara 528 599 88 % 2.409
Tapira 435 435 100 % 5.130
Terra Boa 326 326 100 % 14.841
Tuneiras do Oeste 139 698 20 % 659
Turvo 853 908 94 % 14.084
Umuarama 266 1.227 22 % 6.909
Gesamt 36.219 51.188 1.221.243

Brücken und Fähren

Ivaí-Brücke an der PRC-272 zwischen Mauá da Serra und Ivaiporã bei Porto Ubá
Fähre zwischen Mirador und Guaporema

Den Ivaí überqueren nur 9 Brücken vom Ursprung bis zur Mündung in den Paraná. Zusätzlich ermöglichen drei Fähren die Überfahrt.[8]

Linkes Ufer Rechtes Ufer Straße
Manoel Ribas Cândido de Abreu PRC-487
Porto Ubá Cruzmaltina PRC-272 / PRC-466
São João do Ivaí São Pedro do Ivaí PR-457
Ivâilandia Floresta PR-317
Ivailândia Floresta PR-317 Variante
Cianorte Doutor Camargo PR-323 Ponte Rodoferroviária der Bahnlinie EF-369 Ourinhos - Porto Mendes
Japurá Porto São Carlos PR-498 Fähre
Rondon Paraíso do Norte PR-492
Guaporema Mirador PR-180 Fähre
Tapira Santa Mônica PR-576
Herculandia Santa Esmeralda PR-578
Pontal do Tigre – Icaraíma Porto Novo – Querência do Norte PR-682 / PR-218 Fähre

Wirtschaftliche Nutzung

Am Ivaí selbst gibt es keine Talsperren. Lediglich an seinem Quellfluss Rio dos Patos[9] im Munizip Prudentópolis und an seinem linken Nebenfluss Rio Mourão im gleichnamigen Munizip sind kleinere Wasserkraftwerke installiert.[6]

Sein Wasser wird in großem Umfang für die Bewässerung landwirtschaftlicher Flächen verwendet. In seinem Einzugsgebiet werden bis zu 28.000 m³ pro Stunde vorwiegend für den Reisanbau entnommen, das ist ein Drittel der gesamten Bewässerungsmenge des Staates Paraná.[10]

Geschichte

Vorkolumbianische Besiedlung

Am Ivaí zeugen seit Mitte des 20. Jahrhunderts archäologische Funde von der frühen Besiedlung des Landes. An der nördlichen Grenze des Munizips Prudentópolis wurden an der Fundstelle Estirão Comprido seit 1954 Artefakte der Guaraní- und vorkeramischer Kulturen untersucht.[11] Es handelte sich dabei unter anderem um das indigene Volk der Itararé-Taquara-Kultur mit Bauern und Töpfern, das eine raffinierte Technik für unterirdische Bauten besaß.[12] Sie bewohnten Regionen mit Wäldern der Araukarienkiefer.[13]

Am Unterlauf des Ivaí fand ein Landwirt 1958 beim Ausheben einer Vertiefung für den Bau einer Zuckerrohrmühle ganz in der Nähe des Hochufers im schwarzen Sandboden Skelette. Die archäologische Untersuchung des Sítio José Vieira im Munizip Guaporema zeigte, dass es sich um eine Begräbnisstätte aus der Guaraní-Kultur handelte. Sie stammt aus einer Trockenperiode vor dem 16. Jahrhundert, als nach Berichten europäischer Reisender schon Regenwald vorherrschte.[14] Nach der seither erfolgten Radiokohlenstoffdatierung sind die Knochen etwa 3500 Jahre alt.[15]

Erste Europäer

Im 16. Jahrhundert lebten im Viereck zwischen Paraná, Paranapanema, Tibají und Rio Iguaçu in der Mehrheit Tupi-Guarani-Völker.

Der erste Europäer, der die Region durchzog, war Aleixo Garcia, der 1524 mit seiner Bandeira auf seinem Raubzug nach Sucre den Paraná in der Gegend von Sete Quedas überquerte. 1541 durchquerte Álvaro Nunes Cabeza de Vaca auf dem Weg nach Asuncion die Region. Er überschritt den Iguaçu, dann den Tibaji, und nahm den Paraná symbolisch für den König von Spanien in Besitz.

1554 wurde am Ufer des Paraná die Stadt Ontiveros unweit der Mündung des Ivaí gegründet. Ontiveros diente der Versklavung vieler Indigener. 1557 wurde die Stadt stromabwärts in die Nähe der Piquirí-Mündung verlegt. Hier erhielt sie den Namen Ciudad Real del Guayrá. 1579 gründeten die Spanier Ivaí-aufwärts an der Mündung des Corumbataí auf dem Gebiet des heutigen Munizips Fênix (Paraná) die Stadt Vila Rica do Espírito Santo. Vila Rica wurde ebenfalls ein bedeutendes Zentrum der Versklavung Indigener. Die spanischen Orte auf dem Gebiet des Staates Paraná erhielten den Namen República do Guairá.

Die indigenen Bewohner wurden gezwungen, den Katechismus und ein Handwerk zu erlernen. Sie mussten Abgaben leisten oder Frondienste erbringen. Dieses System wurde Encomiendas genannt. Es wurde auch in Ciudad Real und in Vila Rica installiert. Die Indigenen wehrten sich stark. Wegen der Häufigkeit von Aufständen schlug der Gouverneur von Paraguay der spanischen Krone vor, die Befriedung und Bekehrung der Indianer den Jesuiten anzuvertrauen.[16][17]

Jesuitenreduktionen

Die Jesuiten hatten bis dahin die Indigenenmission als Wanderprediger vorgenommen. Dies wirkte nicht nachhaltig. In Guairá erprobten sie erstmals das neue System der Reduktionen. Hier wohnten die Indigenen in (Klein-)Familien in Häusern, ebenso lebten die Missionare dauerhaft in der Reduktion.

1610 gründeten die Jesuiten am linken Ufer des Paranapanema Nossa Senhora de Loreto und Santo Inácio Mini. In dieser Gegend lebten über 200 Guaranífamilien, die sie vor der Gründung der Reduktionen tauften. In den folgenden Jahren entstanden in Guairá insgesamt 13 Reduktionen, darunter am Ivaí und an seinem Nebenfluss Corumbataí die Reduktionen Sete Arcanjos (1627), San Pablo del Ivagy (1627) und Santo Tomé (1628). 1989 wurde das Sítio São José am Ivaí archäologisch erforscht. Es stellte sich als die Jesuitenmission San Pablo del Iniaí heraus.[18]

Innerhalb weniger Jahre lebten 100.000 Indigene in Siedlungen. Erstmals in der Geschichte der Kolonisierung Südamerikas vermittelten die Jesuiten den Indigenen das Gefühl, mit systematischer und disziplinierter Arbeit etwas zu erreichen.

Die spanische Bevölkerung der beiden Regionen um Ciudad Real am Paraná und um Vila Rica am Ivaí stand den Jesuiten feindselig gegenüber. Denn die Flucht der Indianer vor dem Encomiendasystem in die Reduktionen führte zu Arbeitskräftemangel in der Landwirtschaft und beim Mateteeanbau. Beide Regionen verfielen zunehmend, bis sie schließlich von den Bandeirantes zerstört wurden.

1628 schickten die Portugiesen einen Expeditionstrupp (Bandeira) unter Leitung von António Raposo Tavares nach Guairá. Ihr Ziel war die Vertreibung der Jesuiten aus den Guairá-Missionen im Südwesten. Es nahmen nach Sérgio Buarque de Holanda 69 Weiße, 900 Mischlinge und über 2000 Indios teil,[19] nach anderer Quelle[20] waren es 900 Weiße und 3000 Indigene. Ihr Weg führte von São Paulo über Santos, São Vicente und Itanhaém durch die Serra do Mar auf die Campos Gerais. Von hier folgte sie dem Tibají in Richtung der Reduktionen. Beim Überfall auf die jesuitische Mission von San Antonio am Ufer des Rio Ivai nahm die Bandeira 4000 Indios gefangen und brannte sämtliche Gebäude nieder. Eine weitere Gruppe nahm die Mission von San Miguel, ebenfalls am Rio Ivai, ein. Die Jesuiten zogen schließlich mit 1200 Indigenen vor das Lager der Bandeirantes. In den folgenden Verhandlungen sicherte der Bandeirantenführer António Raposo Tavares den Jesuiten die Freiheit der indigenen Bevölkerung von Sklaverei zu. Daraufhin zog die Bandeira, begleitet von den zwei Jesuiten Justa Mancilla und Simon Maceta, in 42 Tagen zurück nach São Paulo, wo sie im März 1629 ankam. Die Rückkehr brachte 20.000 Indigenen die Sklaverei zurück. Die Bemühungen die beiden Jesuiten und auch des Bandeiranteführers blieben erfolglos.[19]

Der Historiker Romário Martins berichtete, dass allein in Kämpfen mit den Portugiesen 15.000 Indigene fielen, und dass über 60.000 in die Sklaverei gingen. Von den 13 Reduktionen wurden 11 zerstört, nur Loreto e Santo Inácio Mini blieben erhalten, einfach weil dort niemand mehr angetroffen wurde. Die Missionare hatten Guairá mit 12.000 der ursprünglich 100.000 Reduktionsbewohner in Richtung Rio Grande do Sul und Uruguay verlassen. Das Epos dieses Exodus auf dem Paraná über die Sete Quedas hat Pater Antonio Montoya erzählt.[21]

Als Konsequenz der Bandeirantenzüge verblieb das große Gebiet von Guairá praktisch menschenleer, das sich schon auf dem Weg in die europäische Zivilisation befunden hatte.

Zerstörung von Vila Rica

Bei der Zerstörung der Jesuitenreduktionen hatten sich die Spanier von Ciudad Real und Vila Rica mit den Portugiesen gegen die Abschaffung der Versklavung verbündet. Deshalb verschonten die Portugiesen Vila Rica zunächst vor der Zerstörung. 1674 sollte eine Bandeirantentruppe die verbliebene indigene Bevölkerung einfangen. Als sie nach Vila Rica kam, war praktisch niemand mehr anzutreffen. Sie zerstörten die Stadt mit dem Argument, dass das gesamte Gebiet zwischen Paranapanema und Rio da Prata Teil von Portugal sei und eine spanische Stadt am Ufer des Ivaí keine Daseinsberechtigung mehr habe. Die verbliebenen Spanier zogen sich nach Paraguay zurück.[20]

Wiederbesiedlung

Es fanden immer wieder erfolglose Versuche zur Wiederbesiedlung des Gebiets im Norden Paranás statt. Erst mit der Erkenntnis, dass sich die fruchtbaren Basaltböden (Terra Roxa) und das Klima mit seltenen Frösten für landwirtschaftliche Nutzung und besonders für den Kaffeeanbau eignen, wurde das Land für eine Besiedlung interessant. Der tropische Regenwald am Mittel- und Unterlauf des Ivaí wurde in den 1950ern gerodet, um Fläche für den Kaffeeanbau zu gewinnen. Das Land wurde durch Ansiedlungsgesellschaften wie zum Beispiel die Companhia Melhoramentos Norte do Paraná vom Staat Paraná oder von Vorbesitzern, oft Bodenspekulanten („grileiros“), erworben, verkehrsmäßig erschlossen und an Neusiedler verkauft. Die Munizipien im Einzugsbereich des Ivaí wurden größtenteils in den 1950er Jahren gegründet, wie zum Beispiel Querencia do Norte an der Mündung (1954) oder Cianorte im Bereich des Mittellaufs (1955). Aufgrund der Bevölkerungsentwicklung setzten sich die Stadtgründungen bis in die 1960er Jahre fort mit z. B. Umuarama (1961) oder São João do Ivaí (1964). Seit den großen Frösten Ende der 1960er bis Mitte der 1970er Jahre wurde die Landwirtschaft stark diversifiziert.[22][23]

Commons: Rio Ivaí – Sammlung von Bildern, Videos und Audiodateien

Einzelnachweise

  1. História Ivaiporã (Paraná). IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Mai 2017, abgerufen am 26. Mai 2021 (brasilianisches Portugiesisch).
  2. Karte 1:50.000 Prudentópolis (2839-1). In: Dados geoespaciais de referência. INSTITUTO ÁGUA E TERRA, Governo do Estado do Paraná, abgerufen am 25. Mai 2021 (brasilianisches Portugiesisch).
  3. Karte 1:50.000 Blatt Itapará (2838-4). In: Dados geoespaciais de referência. INSTITUTO ÁGUA E TERRA, Governo do Estado do Paraná, abgerufen am 25. Mai 2021 (brasilianisches Portugiesisch).
  4. Karte 1:50.000 Icaraíma (2753-4). In: Dados geoespaciais de referência. INSTITUTO ÁGUA E TERRA, Governo do Paraná, abgerufen am 25. Mai 2021.
  5. Edilaine Valéria Destefani: Regime hidrológico do rio Ivaí - PR. (PDF) Universidade Estadual de Maringá, 2005, S. 20, abgerufen am 26. Mai 2021 (brasilianisches Portugiesisch).
  6. SITUAÇÃO HIDROLÓGICA DA BACIA DO IVAÍ. In: Monitoramento Hidrológico. Archiviert vom Original am 23. Mai 2021; abgerufen am 24. März 2024 (brasilianisches Portugiesisch).
  7. Bacias Hidrográficas do Paraná. (PDF ; 31,6 MB) Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos - SEMA, 2013, S. 59–64, abgerufen am 13. Februar 2022 (brasilianisches Portugiesisch).
  8. Verlauf des Rio Ivaí. In: Openstreetmap. Abgerufen am 25. Mai 2021 (englisch).
  9. Relatório Ambiental Usinas Hidrelétrica Rio dos Patos. (PDF) COPEL, 24. Juni 1999, abgerufen am 26. Mai 2021 (brasilianisches Portugiesisch).
  10. Relatório de Conjunturados Recursos / Hídricos do Estado do Paraná. (PDF) IAT - Instituto Água e Terra, 2020, S. 69–72, abgerufen am 26. Mai 2021 (brasilianisches Portugiesisch).
  11. Alessandra Spitz Guedes Alcoforado Lourenço: Vida após a morte: um estudo sobre os enterramentos pré-históricos no Estado do Paraná para identificação, gestão e valorização do patrimônio arqueológico. (PDF) Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, 2016, abgerufen am 26. Mai 2021 (brasilianisches Portugiesisch).
  12. Museu Paranaense apresenta exposição Gufan, o paranaense de dois mil anos. Governo do Estado do Paraná, Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura, 9. Januar 2017, abgerufen am 26. Mai 2017 (brasilianisches Portugiesisch).
  13. OdineiFabiano Ramos, Beatriz Anselmo Olinto: Prudentópolis: cultura, história e sociedade. (PDF) Unicentro, Prudentópolis, 2020, S. 69–100, abgerufen am 26. Mai 2021 (brasilianisches Portugiesisch).
  14. Annette Laming-Emperaire, José Emperaire: A jazida José Vieira: Um sítio Guarani e pre-cerâmico do interior do Paraná. August 1958, abgerufen am 26. Mai 2021 (brasilianisches Portugiesisch).
  15. Claudia Inês Parellada: Paisagens transformadas: a arqueologia de povos Jê no Paraná, sul do Brasil. In: R. Museu Arq. Etn., 27. 2016, S. 158–167, abgerufen am 26. Mai 2021 (brasilianisches Portugiesisch).
  16. Wachowicz, Ruy Christovam: História do Paraná. Hrsg.: Editora Gráfica Vicentina, Curitiba. 7. Auflage. Curitiba 1995, S. 2535 (brasilianisches Portugiesisch).
  17. Alfredo Romário Martins: História do Paraná. Prefeitura Municipal de Curitiba, Coleção Farol do Saber, 1899, abgerufen am 6. Juni 2021 (brasilianisches Portugiesisch).
  18. Cláudia Inês Parellada: Coleções Arqueológicas no Museu Paranaense: Trajetórias e Memórias. September 2014, S. 77, abgerufen am 2. Juni 2021 (brasilianisches Portugiesisch).
  19. Sérgio Buarque de Holanda: Historia geral da civilização brasileira. São Paulo 1963.
  20. Wachowicz, Ruy Christovam: História do Paraná. Hrsg.: Editora Gráfica Vicentina. 7. Auflage. Editora Gráfica Vicentina, Curitiba 1995, S. 2535 (zitiert nach pt.wikipedia.org/Colonização espanhola do Paraná).
  21. David Arioch: Jesuítas salvaram mais de 12 mil índios caiuás. In: Archive for the ‘Simón Mascetta’ tag. David Arioch – Jornalismo Cultural, abgerufen am 2. Juni 2021 (brasilianisches Portugiesisch).
  22. Gerd Kohlhepp: Colonização agrária no Norte do Paraná. Processos geoeconômicos e sociogeográficos de desenvolvimento de uma zona subtropical do Brasil sob a influência da plantação de café. Editora da Universidade Estadual de Maringá, 2014, ISBN 978-85-7628-544-1; portugiesischsprachige Neuausgabe; archive.org.
  23. Gerd Kohlhepp: Agrarkolonisation in Nord-Paraná. Wirtschafts- und sozialgeographische Entwicklungsprozesse einer randtropischen Pionierzone Brasiliens unter dem Einfluss des Kaffeeanbaus. Habilitationsschrift. Hrsg.: Naturwissenschaftliche Gesamtfakultät der Universität Heidelberg. Steiner, Wiesbaden 1975, ISBN 3-515-01882-4.
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